21.2.10

Frase do dia

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.

Dalai Lama.

Frase para refletir

Passamos a amar não quando encontramos uma pessoa perfeita, mas quando aprendemos a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita. - San Kenn

18.2.10

Frase para refletir

Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos no que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos no doar. Madre Tereza de Calcutá

17.2.10

ESTUDO DOS SALMOS - SALMO 2

Salmo 2 e o Reino Messiânico

1 Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs?
2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo:
3 Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.
4 Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.
5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá.
6 Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
7 Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.
8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.
9 Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro.
10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra.
11 Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor.
12 Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.

Este é um dos salmos mais citados no Novo Testamento e em todas as citações ele é aplicado a pessoa de Cristo.


Não se sabe ao certo em que circunstâncias este Salmo foi escrito. Alguns intérpretes afirmam que Davi o escreveu quando os filisteus o atacaram (2 Samuel 5). De qualquer maneira Davi começa se referindo ao reino terrestre e, profeticamente alarga seu pensamento ao reinado do Messias.


O salmo apresenta a terra como palco de uma rebelião de reis contra o Ungido de Deus. Estes reis estão sob domínio de Cristo, o Rei dos reis. Se olharmos para o passado histórico da humanidade, não temos o Jesus de Nazaré na condição de Rei sobre reis, o que demonstra por sí só que esta profecia ainda está por cumprir.

Também não há paralelo na história de que o Ungido de Deus descrito neste salmo seja Davi ou Salomão, visto que, o reinado destes dois grandes reis de Israel não alcançou a dimensão aqui descrita.

Este salmo também chama a atenção pela narrativa: o salmista escreve na condição do próprio ungido de Deus E apresenta um quadro futurista que ainda não se cumpriu. A forma de registro deste salmo auxilia na memorização, mas a qualidade de cântico não suplanta a profética. 

Em contraste com a fraqueza dos homens, este Salmo destaca o poder do Cristo que viria. Deus fala sobre a coroação do Messias como um fato já realizado (6). Mesmo revelando estas palavras mil anos antes da vinda de Jesus, ele usou o pretérito (constituí o meu Rei) para mostrar a certeza do cumprimento da profecia. 

ANÁLISE ESTRUTURAL

1. Os primeiros três versículos dizem respeito a reclamação da humanidade em geral, contra o Senhor, o Ungido. 

Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: 
  • Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas. (vv 1-3). 
  • Os primeiros versículos deste Salmo mostram a rebeldia dos povos e dos líderes humanos. 
  • Os gentios ou povos são aqueles que não se submetem a Deus. 
  • Seus  príncipes e líderes se exaltam contra o Senhor e contra o seu Ungido (o significado das palavras Messias e Cristo). Em Atos 4:25-27, os cristãos em Jerusalém entenderam a aplicação desta profecia às perseguições que sofriam. 
  • Quando  lembraram do Salmo 2, acharam conforto e confiança em suas palavras de vitória.  
  • O versículo 3 descreve muito bem a atitude dos homens rebeldes. Ao invés de receber o evangelho como uma mensagem de libertação, eles enxergam apenas as limitações postas na vida dos justos. 
  • Consideram a palavra de Deus algemas e laços a serem rompidos. Muitas pessoas continuam com a mesma opinião da palavra de Deus. 
  • Olham para a Bíblia como um livro de restrições que estraga o prazer da vida. Não entendem que seu próprio pecado é escravizador (2 Pedro 2:17-22). A perspectiva dos justos é totalmente oposta (veja Salmo 1:2).
2. Os versículos quatro e cinco mostram a reação do Senhor à decisão dos povos de quererem se livrar de Deus:
  • Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá. 
  • Quando os inimigos de Deus atacam com toda a sua força, ele zomba deles (4). Um Deus que vê as nações como uma gota de água num balde (Isaías 40:15) não teme a força humana. O mais forte dos reis do mundo não passa de uma criatura minúscula (Daniel 4:32). Deus ri e confunde os homens que se exaltam (4-5).
3. Os versículos seis a nove falam do reino de Jesus Cristo:
  • Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. 
  • Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. 
  • Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. 
  • Com vara  de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. A proclamação do versículo 7 não fala de criação, nem do nascimento de Jesus. 
  • O contexto já definiu o assunto do estabelecimento do reino do Messias. 
  • Citações no Novo Testamento (Atos 13:33; Hebreus 1:5 e 5:5) claramente aplicam este versículo à ressurreição e à ascensão do Cristo à sua posição de domínio no céu. 
  • Ele venceu a morte e tomou seu lugar como sumo sacerdote eterno no Santo dos Santos (veja Hebreus 9:12). 
4. Nos versículo dez e onze, novamente o que dizem os homens:
    Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao 
     SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor.

5. Finalmente, no versículo 121 o Filho aparece novamente trazendo juízo:
    Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em 
     pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.


Origem:
http://www.estudosdabiblia.net/200231.htm
http://www.pastorjoao.com.br/devocionais/salmo_2.htm



16.2.10

Convivência de início de ano

Convivência de início de ano: de 25 a 28 de fevereiro de 2010, na Casa de Convivências das Irmãs Agostinianas. Início em 25 de fevereiro, às 20 horas.

15.2.10

ESTUDO DOS SALMOS - SALMO 1

A VERDADEIRA FELICIDADE 

1
– Bem-aventurados são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus,
que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!
2 – Pelo contrário, o prazer deles está na lei do Senhor, e nessa lei eles meditam dia e noite.
3 – Essas pessoas são como árvores que crescem na beira do riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que estas pessoas fazem dá certo.
4 – O mesmo não acontece com os maus;  eles são como a palha que o vento leva.
5 – No dia do Juízo eles serão condenados e ficarão separados dos que obedecem a Deus.
6 – Pois o Senhor dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus são a desgraça e a morte
.......................................... .........................................................................
v.1 – Bem-aventurado significa ser feliz. O segredo para ser feliz é este: não se deixar levar pelas más companhias;
não seguir pessoas que não querem saber de Deus; não se associar com zombadores que desfazem ou distorcem a palavra de Deus.
Pois eles te afastam de Deus e te levam prá baixo. 
v.2 – Onde está o seu prazer?
Na(o) namorada(o)? nos amigos? nos bens de consumo? no dinheiro? na posição social?
O seu prazer pode se transformar em decepção e dor porque:

• Pessoas são carentes e carência não é amor e sim falta de amor, inclusive nela própria. E ninguém dá o que não tem. Só amamos de verdade quando amamos em primeiro lugar, "aquele que é a fonte do amor: Deus" (1 Jo 4.16)

• Pessoas falham e geralmente buscam seus próprios interesses.

Os amigos se afastam quando estamos na pior.

• Os bens de consumo, o dinheiro, posição social são coisas transitórias e efêmeras. Essa felicidade é vazia e tem prazo curto de validade.
O prazer das pessoas bem-aventuradas está na lei do Senhor e nela meditam dia e noite, pois Deus fala conosco através da sua Palavra.

v.3 – As pessoas bem-aventuradas são como árvores frondosas e frutíferas

• porque estão plantadas junto à fonte da fertilidade espiritual: as raízes escondidas, recebem ocultamente o alimento que vai aparecer abertamente em frutos abundantes no seu devido tempo e suas folhas
não murcham porque a esperança e a fé sustentam e fortificam essas pessoas,  pois sua confiança está em Deus (Sl 56.11).

• A figura da árvore é usada muitas vezes na Bíblia para mostrar como é a vida de uma pessoa.
  “É pelos frutos que se conhece a árvore, disse Jesus”. (Mt 17.20)

• O cristão também é representado pelo pinheiro, que é o símbolo do Natal, pois ele é o tipo de árvore que está sempre verde, seja no verão sejano inverno. Enfrenta tanto as baixas temperaturas como as altas, além das secas, pois, ele é sustentado pelas águas do Espírito Santo (Jo 4.13).

Uma pessoa feliz é uma pessoa realizada porque prospera em tudo o que faz, já que Deus abençoa quem faz a vontade Dele.

v. 4, 5 e 6 – Descreve o fim das pessoas que praticam maldades.

O salmista evidencia o contraste entre o bom e o mau e o resultado das nossas escolhas: os dois caminhos – um que leva à perdição e o outro, à salvação – porque a nossa vida é feita de escolhas. Se escolhermos viver
por nós mesmos, seguindo nossa vontade em busca de uma falsa felicidade, temos poucas chances de sermos bem-aventurados pois, estamos sozinhos.
Mas, quando escolhemos seguir a Deus, somos abençoados, mesmo tendo atribulações. O salmista conclui no último versículo:

“O Senhor dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus são a desgraça e a morte .”

Para você conseguir a verdadeira felicidade, tire o que está errado na sua vida, coloque valores corretos e repense as suas crenças.

Creia no Deus da verdade, do amor e da justiça e que deseja se relacionar com você. Jesus disse:

“Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim." (Jo 14.1)

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Falamos dos Salmos como sendo de Davi. Realmente, ele é considerado o autor principal, visto que setenta e três salmos são atribuídos a ele.
Mas, houve também outros autores além dele, como Moisés, Salomão, Asafe, etc., e cinqüenta que são anônimos, pois não se conhece a autoria deles,

como este Salmo 1. O livro dos Salmos é composto de cento e cinqüenta salmos,  classificados pelo assunto como sendo: didáticos ou de instrução, proféticos, imprecatórios, de lamento ou queixa, entre outras classificações.

O Salmo 1 é um salmo didático pois, instrui sobre os dois modos de vida e sua relação com Deus. Não é à toa que ele inicia o saltério.

A linguagem dos Salmos visa mais a alcançar o coração do que a mente.
São citados cento e doze vezes no Novo Testamento e Jesus mesmo recomenda para o procurarmos nos Salmos.Ele disse: “Importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito ... nos Salmos.” (Lc 24.44)
O Salmo 1 demonstra o respeito de Deus com o livre-arbítrio do homem
nas suas escolhas, mas adverte sobre as conseqüências desses dois caminhos.
 Jesus completa o seu sentido, quando declara:
  “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (Jo 14.6)

Origem : http://pt.shvoong.com/humanities/christian-studies/1790667-estudo-dos-salmos-salmo/

EXEGESE DO SALMO 1

O salmo 1º enfoca uma benção que é dada a um servo por seu comportamento adequado e seu amor a "torá" [lei] do Senhor.

1. O Bem Aventurado
No hebraico temos אַשְֽׁרֵי= 'Ashrey - que significa: Bem aventurado, feliz, ditoso. Aqui temos algo importante, este homem será bem aventurado, se cumprir as seguintes três coisas que o salmista enumera.

2. Os Três Não

2.1 - Não andar
O verbo usado aqui no hebraico é הָלַךְ = halakh - que significa - "ir, caminhar, andar/passar. Este verbo, bem como os outros dois que o seguem estão no passado, logo a tradução ficaria:
"Bem aventurado aquele que não andou...."

2.2 - Não deter-se
O verbo usado aqui é עָמָד= 'amad = que signifca = "parar, estacionar-se/deter-se/
O tempo conforme mostramos acima está no pretérito, levando para uma ação já concluída.

2.3 - Não assentar-se
Temos o verbo hebraico יָשָֽׁב = Yashav = que significa " sentar-se, permanecer, habitar"

O tempo do verbo é o mesmo mencionado acima [pretérito].

A tradução ficaria assim: " Bem aventurado aquele homem que não assentou-se"

3. Os Três Perigos

3.1 - O conselho dos ímpios
Aqui temos o vocábulo hebraico עֲצַת = ats'at = que significa = "conselho, parecer".

A palavra usada no hebraico para expressar ímpios é רְשָׁעִים = reshaym = que vem do radical "rashe'a" - que dá a idéia de "condenar-se, ser mal". Portanto, podemos afirmar que o ímpio para o hebreu era aquele que se condenava em algo, mesmo sabendo que aquilo que ele fazia era errado.

O conselho dos ímpios fala da comunhão com o mundo, com as "trevas", com aqueles que conscientemente caminham para a perdição.

3.2 - O caminho dos pecadores
No hebraico temos o vocábulo חַטָּאִ = hatâ = que vem do verbo da mesma grafia que significa "pecar, errar".

Quando o salmista refere-se ao "caminho dos pecadores" cremos que ele tem em mente o caminho daqueles que estão em erro ou errados, ou seja, estão em pecado. Eles estão desviados do alvo, que é o termo teológico para a definição de pecado. Devemos tomar o cuidado para não parar ou estacionar neste caminho.

3.3 - A roda dos escarnecedores
No original temos os seguintes vocábulos :
a) מֹושַׁב = moshav = que significa "assento, vila"
b) לֵצִים = letsym = que significa "frívolos, "palhaços", perversos.

No orginal dá a seguinte idéia: "estão escarnecendo, estão sendo frívolos".

Frívolo quer dizer "sem importância, sem valor". São estes que zombam do evangelho, da igreja, da Palavra de Deus.

4. Duas características do servo

4.1 - O seu prazer
A palavra hebraica usada aqui é חֶפְצֹ = heféts = que significa "desejo, anelo".

O verso diz: "O seu desejo está na lei do Senhor".
O maior prazer que o judeu fiel tinha era estar junto de sua "Toráh". Uma das primeiras coisas que uma criança judia aprendia a falar era o "Shemá" : "Shemá Ysrael, Adonay Elocheinu, Adonay echad" (Dt 6.3). Os pais quando estavam ensinando a "torá" para seus filhos, e eles aprendiam, os pais davam mel para eles. Desse modo, eles associavam que a Palavra do Eterno era doce como o mel (Sl 119.103). Assim eles tinham prazer em aprenderem a lei do Senhor.

4.2 - O meditar
O verbo hebraico aqui é הְגֶּה = hagah = que significa "falar, expressar, pensar, meditar"

O texto diz: "... E na lei do Senhor medita dia e noite". É notável percebermos o sentido amplo deste verbo que nos auxilia nesta exegese.

O salmista está afirmando que Deus prova e abençoa o servo que medita (exame interior), fala, pensa, estuda a sua Palavra de dia e noite. A expressão dia e noite além de especificar um tempo, pode também caracterizar tipologicamente, luta e vitória. Todavia, só será abençoado o servo que meditar nas lutas quanto na vitória, na Palavra do Senhor.

5. Os Dois Exemplos

5.1 O exemplo do servo justo
I) Uma árvore
     a) plantada - O verbo no original está no particípio e entendemos que o Eterno é quem a plantou.

     b) junto as correntes de água

A palavra hebraica para corrente é פַּלְגֵ = peleg = que também pode significar " facção, parte".

Caro leitor [a], você já parou para pensar o que significa esta expressão: "plantada junto a ribeiros de águas"? Muitos pensam que o termo "águas" é uma alusão as Escrituras. Mas não é! Aqui se refere ao mundo [ sistema], e esta árvore [homem, mulher] foi plantada numa facção [à parte, separada] das águas [alusão ao mundo], ou seja, a Obra do Senhor [igreja] constitui-se uma facção, uma parte de homens e mulheres que tomaram outro rumo - seguir a Cristo! Aleluia! Estamos no mundo, mas não pertencemos a ele. Somos cidadãos de outro país!

          c) dá o seu fruto, na estação própria

          O verbo hebraico é נָתָן = natân = que significa "dar colocar"

 Aqui vemos um retrato "perfeito" do servo do Senhor. O homem dirigido pelo Espírito Santo não dá fruto fora de hora, mas no tempo determinado, na estação própria.

         d) cuja folha não cai

O verbo usado aqui é "navel" = que significa "murchar, fenecer,secar". Além de ser uma árvore que só dá fruto na ocasião própria, o servo é também tipo de uma árvore duja folha não murcha ou seca. Isto implica em dizer que esta árvore não sente a mudança de tempo,uma vez que nesta época as árvores perdem as folhas e na Palestina, isto ocorria no início do inverno, sendo que a figueira ficava totalmente "nua de folhas".

5.2 - O exemplo dos ímpios
        I) A moinha
Esta palavra no hebraico é מֹּץ = Mots = que significa "palha cortada em pedaços, escória de cereais, pragana".

Se o ímpio é como a moinha, deduzimos que o ímpio é um ser leve, sem consciência espiritual, vazio, verdadeiro dejeto humano largado as suas próprias sortes.

A moinha segundo o dicionário é: Fragmentos miúdos de palha que ficam depois da debulha dos cereais.

         b) o vento que espalha

O verbo hebraico aqui é "nadaf" = que significa "dispersar, espalhar". O verbo está no futuro, indicando uma ação que ainda ocorrerá. A palavra vento no hebraico é a mesma usada para o Espírito = רֽוּחַ׃ = Ruach = vento, sopro, Espírito.

 6. Os Três Futuros
        6.1 - O futuro do justo - "E tudo quando fizer prosperará"

O verbo hebraico usado aqui é "Tsalakh" = que significa "prosperar, triunfar, atravessar"

        6.2 - O futuro do ímpio - "Não subsistirão no juízo"

No original traz o verbo קֻמ = kum = que quer dizer: "levantar-se, rebelar-se, resistir"
O ímpio não poderá ao menos se levantar no dia do juízo.

       6.3 - O futuro do pecador - "Não subsistirão na congregação dos justos"

A palavra para congregação no hebraico é עֲדַת = odat > e é oriunda do verbo que significa "adornar".

O salmista está afirmando que os pecadores não comporão o adorno, jóia dos justos [ figura da salvação, promessas, dons etc]. Sendo assim, não serão reconhecidos pelo Senhor, e serão espalhados pelo horizonte afora.

7. Os Dois Caminhos

      7.1 - O caminho do justo - "É conhecido pelo Senhor"

      7.2 - O caminho do ímpio - "conduz à ruína"

O verbo usado no original é אבֵֽד = 'avad = que equivale a "perder-se, errar, perecer, sumir". Deste verbo deriva-se a palavra "Abadom" = destruição. Entendemos que o caminho do ímpio conduz a perdição e a destruição. Enquanto que o caminho dos justos é conhecido pelo Todo Poderoso.

Origem: http://davarelohim.blogspot.com/2009/03/salmos-1-uma-exegese.html

Bibliografia : Centro de Cultura Bíblica Bereshit. Coleção: Salmos. Ano 2006. Prof. Pr. Hilmar S.E. Kaiser - Th.D, Ph.D

Foto da convivência


14.2.10

SITE COM OS CANTOS DO CAMINHO

CANTOS DO CAMINHO NEOCATECUMENAL

Distinção entre a soberba e o orgulho


Na teologia
Teologicamente, faz-se distinção entre a soberba e o orgulho. Na Bíblia existem inúmeros versículos que definem os dois sentimentos e mostram a diferença entre eles. O orgulho é compatível com a humanidade e justifica-se pela condição do homem de filho de Deus. Já a soberba é a manifestação arrogante, afetada, de um orgulho ilegítimo.

Na definição do padre Teodoro del Greco, a soberba é um desejo descompensado da própria superioridade. O teólogo explica que a igreja sempre considerou a soberba como o grande pecado. Ela exige que o outro a trate à altura do valor que ela se atribui e se coloca acima dos outros.

No dia 10 de agosto de 2009, o papa Bento XVI fez um discurso alertando os fiéis para o vício da soberba. O pontífice ressaltou que a soberba destrói todas as virtudes em seu conjunto e afeta não só os medíocres e fracos, mas os que se colocaram no alto com o uso de sua força. "A 'grande tentação' dos soberbos é querer 'ser como Deus, juiz do bem e do mal’”, acrescentou. Como conselho ele disse que todos só conseguirão superá-la a partir do conhecimento da própria fraqueza e com a ajuda ao próximo.

Representação dos Sete Pecados Capitais por Bosch

"O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá." (Madre Teresa)

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - 1º PARTE

I - A vida do homem conhecer e amar a Deus

1) Deus, infinitamente Perfeito e Bem-aventurado em si mesmo, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar de sua vida bem-aventurada. Eis por que, desde sempre e em todo lugar, está perto do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e a amá-lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade de sua família, a Igreja. Faz isto por meio do Filho, que enviou como Redentor e Salvador quando os tempos se cumpriram. Nele e por Ele, chama os homens a se tornarem, no Espírito Santo, seus filhos adotivos, e portanto os herdeiros de sua vida bem-aventurada.

2) A fim de que este chamado ressoe pela terra inteira, Cristo enviou os apóstolos que escolhera, dando-lhes o mandato de anunciar o Evangelho: "Ide, fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (Mt 28,19-20). Fortalecidos com esta missão, os apóstolos “saíram a pregar por toda parte, agindo com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio dos sinais que a acompanhavam" (Mc 16,20).

3) Os que com a ajuda de Deus acolheram o chamado de Cristo e lhe responderam livremente foram por sua vez impulsionados pelo amor de Cristo a anunciar por todas as partes do mundo a Boa Notícia. Este tesouro recebido dos apóstolos foi guardado fielmente por seus sucessores. Todos os fiéis de Cristo são chamados a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, vivendo-a na partilha fraterna e celebrando-a na liturgia e na oração

12.2.10

OS 7 PECADOS CAPITAIS

O papa Gregório Magno no século VI instituiu os sete pecados capitais, que são os princípios que ferem a Deus, a você e ao próximo.

Os sete pecados capitais são:

1) Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora;

2) Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro;

3) Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa;

4) Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que às vezes é incontrolável;

5) Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente;

6) Luxúria: apego aos prazeres carnais;

7) Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

 OS SETE PECADOS CAPITAIS


A. Boulenger
(Doutrina Católica – Manual de Instrução Religiosa – Moral)
Vocábulos
1º. Pecados capitais. 1º. O termo pecado tem, nesta lição, duplo sentido. Significa:

a) vício
, quando se consideram a soberba, a avareza, a luxúria, etc., como maus hábitos que levam ao pecado;

b) pecado atual, quando se trata de um ato transitório, seja ele causado por uma disposição habitual ou não. Assim muitos cometerão o pecado de orgulho, sem ter o vício de soberba.

2º. Capitais (do latim "caput": cabeça, fonte). De acordo com a própria etimologia da palavra, esses pecados tem tal nome:

a) porque podem ser pecados gravíssimos, dignos da pena de morte;

b) porque, nos primeiros séculos da Igreja, eram equiparados a outros muito graves, como a idolatria, o homicídio, o adultério, e condenados a uma penitência pública;

c) porque são origem, fonte de vários outros, ainda que não sejam necessariamente e sempre, pecados mortais.

PECADOS CAPITAIS
Há sete pecados, ou vícios, que podem ser tidos como graves, quer quanto à sua natureza, quer quanto às suas conseqüências. Estes sete pecados capitais são:

1) Soberba;
2) Avareza;
3) Luxúria;
4) Inveja;
5) Gula;
6) Ira;
7) Preguiça.


Alguns: soberba, avareza, inveja, ira e preguiça, quando desídia do intelecto, são mais especialmente pecados do espírito. A luxúria e a gula, pelo contrário, são pecados do corpo.

1. SOBERBA

1º. Natureza. Soberba é a estima excessiva da própria pessoa. Manifesta-se principalmente de três maneiras:
a) o soberbo mostra-se ufano das qualidades que tem, não se lembra que deve por elas dar glória a Deus: "Que tens tu, diz São Paulo, sem o teres recebido? E se o recebeste, como é que te glorias, como se aquilo fosse teu?" (I Cor IV, 7);
b) atribui-se dotes que não possui;
c)rebaixa as vantagens dos outros. É parecido com o fariseu que coteja suas virtudes com os senões do próximo.
2º. Derivadas da soberba. A soberba produz a ambição, a presunção, e a vanglória.
A. Ambição é o desejo descomedido de glória, honras, fortuna, poder, etc. o ambicioso anda atrás das posições de destaque e das dignidades. "Apreciam o primeiro lugar nos banquetes, os assentos mais elevados nas sinagogas" (Mt XXIII, 6) diz Nosso Senhor, falando dos Escribas e dos Fariseus.
B. Presunção é a demasiada confiança em si próprio. Presunção e ambição não raro andam a par. O presunçoso exagera seus talentos, julga-se preparadíssimo para qualquer encargo. E trata de meter-se em negócios e empregos altos, para os quais lhe falecem habilidades e competência.
C. Vanglória é a mania de se envaidecer por predicados, mais brilhantes e espalhafatosos, do que reais e sólidos; de colher louvores, e pasmar os circunstantes, quanto não há motivo para tanto. Este gaba-se de uma estirpe nobre, de linhagem ilustre; aquele é altaneiro por causa do palacete; este outro, é pela roupa, ou pelo automóvel. Esquecidos, todos, de que se houver glória nisso, não é a eles que deve ninbar (não quer dizer que todo luxo é soberba e impostura. Não é, quando fica em relação natural com a posição que se ocupa na sociedade. Então, justifica-se no ponto de vista hierárquico e econômico. Quem não atendesse às exigências da fortuna que possui cairia no excesso oposto que entra no segundo pecado capital [avareza]).
A vanglória, por sua vez, gera:
a) a jactância. A jactância, a bazófia, ou gabolice está doida pelos elogios. Baba-se por eles, suplica-os. E quando não os consegue logo, vai-se, o sujeito, encomiando a si mesmo. Nas palestras, não deixa os outros falar. Só ele, só dele. Não aprecia os companheiros, nem se importa com eles, e por isso, conta, o que fez e não fez, mandou e desmandou, suas boas obras, virtudes, esmolas (em dois casos é permitido dar a conhecer o bem que se obrou: a) para livrar-se de censura imerecida; b) para instruir e edificar o próximo, como o pratica São Paulo na Epístola aos Gálatas);
b) a hipocrisia é outro fruto espúrio da vanglória. As felicitações que os gabolas se outorgam nos seus alardes palavrosos, o hipócrita quer granjeá-las por seus atos fiteiros, e suas virtudes de aparato. Anda deslembrado dos conselhos de Nosso Senhor: "Tende cuidado em não fazer vossas boas obras para serdes vistos pelos homens ... quando dais esmola, não toqueis trombeta, como costumam os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para que vos honrem os homens' (Mt VI, 1,2);
citemos, ainda, o aferro, a obstinação, a teimosia, três vocábulos mais ou menos sinônimos, exprimindo o apego que se tem ao próprio parecer, não querendo que vingue a opinião dos outros, nem até quando a razão está com eles.
3º. Malícia da soberba. É pecado grave, quando o orgulho quer elevar-se acima de Deus e dos superiores. É tido como fonte de todos os males.
4º. Remédios. Os meios para curar a chaga do orgulho são:
a) um exame atento, demorado, sincero, das nossas misérias, das nossas falhas e fraquezas; da inconsistência dessas coisas que nos envaidecem;
b) a contemplação da humildade de Nosso Senhor, que, sendo Deus, se rebaixou a ponto de revestir-se da humanidade, e sujeitar-se a todas as contingências mais triviais e vis da nossa natureza; depois, a todos os ultrajes.
2. AVAREZA
 

1º. Natureza. Avareza é o amor desregrado às riquezas. Assume duas modalidades:
a) É avarento o que anda aflito por ganhar mais dinheiro, sempre excogita artes de aumentar seus cabedais, e antes trata os bens como donos do que como servos. A fortuna, para ele, é um fim, e não o meio de prover às necessidades da existência.
b) É avarento mais encontradiço, o que está afeiçoado a seus tesouros. Sovina. Não dá nada. E quando precisa gastar, parece que lhe arrancam um pedaço da alma. A economia é outra coisa. Consiste em regular as despesas pelos rendimentos,: aquelas não excedendo estes. Não é vício. É virtude preciosa, estímulo do trabalho, e mãe da prosperidade. A avareza tanto se aninha no coração do pobre, como no do rico. Avulta, não raro, com a idade. Recrudesce com a velhice.
 
2º. Efeitos. Da avareza nascem:
a) a injustiça para com o próximo: fraudes, trapaças, roubos;
b) a traição: Judas vendeu seu Mestre por trinta moedas;
c) o empedernimento do coração para com os indigentes. O avarento não se compadece da miséria: nunca abre a mão para obsequiar, para dar esmola aos pobres.
3º. Malícia. A avareza pode vir a ser pecado grave:
a) contra Deus: o avarento prefere, com efeito, a tudo, o dinheiro. Adora o ouro. É seu ídolo. Deus não existe mais para ele.
b) contra o próximo: o avarento, certo é que não cumpre o dever de caridade. E este dever, em determinados casos, constitui obrigação imperiosa.
4º. Remédios. Dois remédios podem fazer bem ao avarento:
a) lembre-se amiúde que tudo passa neste mundo; que são perecedouros, frágeis, e de pouquíssimo valor, os bens da terra. Caducam rapidamente. Única riqueza de verdade é amar a Deus.
b) medite nos exemplos de Jesus Cristo. Era riquíssimo, quis nascer, viver e morrer, paupérrimo.

 
3. LUXÚRIA


Luxúria, ou lascívia, é o vício contrário à pureza, proibido pelo 6º e 9º Mandamentos da Lei de Deus.

I. A pureza. 6º e 9º Mandamentos

1º. Excelência da virtude da pureza. A castidade, ou pureza, consiste na abstenção dos prazeres carnais ilícitos. Nenhuma virtude tem mais valor do que a castidade, porque ela, melhor que as outras, é o domínio do espírito sobre a carne, da alma sobre o corpo. Por isso, não é de estranhar que esta virtude, preceito ou lei natural muito embora, fique sendo como que apanágio e monopólio da religião católica. É a pura verdade afirmar que não a conheceu o mundo pagão, e que, hoje em dia, desabrocha e viceja apenas no ambiente do Catolicismo.

2º. Objeto do 6º e 9º Mandamentos. O 6º e 9º Mandamentos da Lei de Deus proíbem os pecados de luxúria, contrários à virtude da pureza. Única diferença entre os dois, é que o 9º, repetindo o 6º, vai além, reforça a proibição, abarcando a mais os maus pensamentos e maus desejos. Assim, enquanto o 6º Mandamento veda atos, olhares e palavras ofensivas da modéstia cristã, o 9º atalha o mal na própria fonte, e condena o simples pensamento impuro, o simples desejo desonesto: de um lado, pois, os atos exteriores, e do outro, os atos interiores, como sendo, estes, causa daqueles, e comparáveis à fagulha que ateia o incêndio. Na explanação desta matéria, andaremos lembrados, de contínuo, dos prudentes avisos de Santo Afonso de Ligório e São Francisco de Sales, concordes nisso, e ambos com São Paulo, dizendo que não é bom, tocar em termos muito explícitos nestes assuntos, e que já se ofende a castidade, só com o nomear a impureza.
II. O que é proibido pelo sexto Mandamento da Lei de Deus.

O 6º Mandamento da Lei de Deus proíbe:

1º. As más ações. Há certas coisas indecentes que o menino não se atreveria a praticar à vista de seus pais ou de seus mestres, e que desonram e envergonham os autores, quando essas coisas vêm a ser conhecidas. Ora, aquilo, ainda que fique ignorado dos homens, não está escondido aos olhos de Deus. Logo, é pecado mortal por natureza. Sempre. Esteja, o culpado, só, ou na companhia de outras pessoas. Entretanto, a malícia varia segundo a qualidade destas pessoas e segundo as coisas más que se fazem.

2º. Maus olhares. Consistem em demorar a vista, por gosto e sem necessidade, nos objetos ou nas pessoas que podem excitar as paixões: por exemplo, estátuas, imagens ou pessoas que não têm a devida decência.

3º. Escritos e palavras desonestas. Quer dizer, qualquer escrito (maus livros e maus jornais), qualquer palavra (cantigas ou conversas despudoradas) que ofendem o recato, ou abertamente, às escâncaras, ou disfarçadamente, por meio de equívocos, ambigüidades, reticências. Nada mais prejudicial do que as más leituras. Quanto às más conversas, afirma São Paulo (I Cor XV, 33) "que corrompem os bons costumes".

III. O que proíbe o 9º Mandamento

O 9º Mandamento proíbe:

1º. Os maus pensamentos. O pecado de pensamento, que os teólogos, chamam de "deleitação morosa", consiste em se demorar, voluntariamente, na imaginação de uma coisa ruim, sem querer mesmo chegar à prática da mesma. Tal deleitação, ou gozo, é chamada morosa, do vocábulo latim "mora" atraso, diz Santo Tomás, porque a razão, em lugar de repelir sem tardança, como fôra de mister, as cogitações impuras que se apresentam, se demora nelas (immoratur), as acolhe com agrado, e nelas se compraz livremente (por aí se vê que vai grande diferença entre "deleitação morosa" e "sugestão má". Esta independe da vontade. É uma tentação, nem mais nem menos). Quem se entregou à deleitação morosa tem que declarar na confissão, a natureza específica deste pensamento; por exemplo, se tem voto de castidade, ou se as cogitações diziam respeito a uma parenta, ou a uma pessoa casada. É pecado mortal, quando a coisa é mesmo ruim, e o consentimento pleno. Do contrário, é venial. E não há pecado nenhum, quando se combate e se afugenta a representação do mal, e se reprova.

2º. Os maus desejos. O desejo é mais do que o pensamento, porque, com a imaginação do ato mau, está a intenção e vontade de praticá-lo. Perante Deus, é a mesmíssima coisa: querer ver, ouvir ou fazer, coisas impudicas, e ver, ouvir, ou fazer. Agora os desejos desonestos são como os pensamentos: culpados, exatamente na proporção em que são voluntários.

IV. Gravidade dos atos contra a pureza.

É facílimo avaliar a gravidade dos atos contra a pureza, pela meditação das conseqüências desastradas que acarretam na alma e no corpo:
a) Na alma. Nublam, entenebrecem, e materializam, a inteligência. Cegam-na para as coisas de Deus (I Cor II, 14). Desmoralizam e embrutecem o coração que, então, se separa e afasta de Deus, abandona a religião, cai na impiedade.
b) No corpo. A impureza estraga a saúde, exaure as forças, traz as doenças mais repugnantes e vergonhosas, as enfermidade mais asquerosas, e não raro, fim prematuro. Portanto, são mortais, geralmente, os pecados de impureza, a não ser que a irreflexão diminua esta gravidade.

V. Causas que levam à impureza.

As causas determinantes de pecados contra a castidade podem se classificar em: exteriores e interiores.

1º. Causas exteriores. São as que deparamos fora do nosso espírito viciado e do nosso coração corrupto pelo pecado original:
a) As más leituras. Esta rubrica geral abrange os livros ímpios, licenciosos, jornal ruim, revista ruim, e em especial, folhetins e romances que pintam ou encarecem o vício: denominam-se realistas ou naturalistas, e o que querem, é estadear o crime em todos seus pormenores, toda a hediondez, sem rebuços; ou denominam-se psicológicos, pretendendo escalpelar as almas com seus sentimentos mais abjetos, em todos seus refolhos. Uns e outros provocam desgraças. Não há iludir ou anestesiar a consciência. Ninguém se imuniza contra este tóxico violento, traiçoeiro e fatal. Dirão que procuram unicamente as belezas literárias, o encanto das descrições, a magia do estilo. É verdade. Isca fementida. Engodo. Procura-se tudo isso, e encontra-se mais alguma coisa: o veneno, que a alma engole por doses pequenas ou grandes, e que mata. Não se hão de perlustrar pântanos lodosos e pestilenciais sem apanhar pingos de lama. É absurdo. E será mesmo tão minguada a nossa literatura, que só nesses charcos se poderão descobrir modelos de estilo, de bela dição, de alta cultura clássica?

b) Espetáculos. Teatros e cinemas não são maus por índole, por natureza, é claro. Haveriam mesmo de aformosear a alma, educar a vontade, e nobilitar o coração. Infelizmente, sucede quase sempre o contrário. E passam a ser verdadeiras escolas do crime e da imoralidade. Glorificação do vício, apoteose e triunfo da impureza, e menosprezo ou escárnio da virtude, isto é que é. Alexandre Dumas o disse alto e bom som: a mãe prudente não assiste aos espetáculos, e muito menos levaria aí sua filha.

c) Dança e baile. Sendo exercício corporal, a dança é ginástica nada reprovável. A Bíblia refere, em muitas passagens, sem nota alguma pejorativa, as danças praticadas pelas moças e senhoras de Israel, para divertimento (Juízes XXI, 21, 23; Jerem. XXXI, 4,13) antes religioso, manifestação de piedade, do que mundano. A filha de Jefté vai ao encontro do pai, e vai dançando com uma porção de companheiras (Juízes XI, 34). Quando Davi, vencedor de Golias, regressa triunfante, as mulheres de Israel o ovacionam e celebram, com danças, a glória dele (Reis XVIII, 6, 7; XXI, 11). Davi ia dançando diante da Arca da Aliança, que ele mandava recolher, com inaudita pompa (II Reis VI, 5). Nota-se, entretanto, que, as mais das vezes, dançavam, as jovens, sozinhas, separadas dos moços (Ex XV, 20; I Samuel XVIII, 6).

A dança moderna, conhecida por nomes variadíssimos, é outra coisa. Altamente condenável, por causa da liberdade infrene que nela reina, dos encontros que ali se realizam. Excetuando determinadas reuniões de família, a regra geral é que não se deve dançar. Muito menos ainda, se hão de freqüentar bailes públicos, ou bailes mascarados, que são os mais perigosos. Em que conta teremos os tais bailes de caridade? São organizados para angariar donativos, para aliviar os desamparados, ou as vítimas de alguma calamidade: inundação, seca, incêndio, etc.; motivo de beneficiência. Ora, para saber o que vale este sistema, examinemos o caso. Será, um baile, mais puro e menos arriscado, porque o fim é a esmola? Que tem uma coisa com outra? Onde é que se viu alterada a essência de uma coisa porque se lhe mudou o destino?

d) Reuniões mundanas e más companhias. "Dize-me com quem andas, que te direi quem és". A freqüentação, os passeios, as amizades, ou familiaridade com pessoas levianas, frívolas, em busca de passatempos quaisquer, e que gastam o dia no ócio e na moleza, são também causas de muitos pecados de impureza.

e) Modas desonestas. Nos trajes femininos, a moda apresenta, por vezes, excentricidades que constituem verdadeiro desafio e insulto ao bom gosto e ao pudor. Tais modas são reprovadas pela religião, pela moral, e até pelo senso comum.
2º. Causas interiores. As causas provenientes de nós mesmos são:

a) Orgulho. Deus não ama os que "se ensoberbecem nos seus juízos", desampara-os, e deixa-os "entregues a paixões de ignomínia" (Rm I, 21,26).

 
b) Intemperança. "Não vos embebedeis com vinho, diz São Paulo, isto é, fonte de devassidão: mas inebriai-vos do Espírito Santo" (Ef V, 18). Quem anda atrás dos deleites dos festins, dá a mão às tentações da carne e da concupiscência.

 
c) Ócio. A preguiça é mãe de todos os vícios, e São Jerônimo afirma, desassombrado que, se está um demônio solicitando ao mal o homem que trabalha, estão mais de cem demônios tentando o que está desocupado.
VI. Remédios contra a impureza.

1º. Meios naturais.

a) é preciso lembrar, primeiro, a fuga das ocasiões que podem levar ao pecado, quer dizer, a supressão, de vez, de todas as causas acima mencionadas.
A ocasião se diz remota ou próxima.
a) Ocasião remota é a que conduz, de modo muito indireto, até a ofensa a Deus. Tais ocasiões enxameiam pelo mundo, não há como evitá-las sempre, porque se alastram por todas parte. A melhor boa vontade não o conseguiria. Fugir delas não constitui obrigação.
b) Ocasião próxima é a que provoca a tal ponto que é quase certo cometermos o pecado, se ela não for removida. (1) A ocasião próxima será necessária de necessidade física ou moral: necessidade física, quando é de todo impossível suprimi-la; necessidade moral, quando a dificuldade é grande. Em ambos estes casos, é preciso lançar mão de todos os preservativos e orações, recepção dos Sacramentos da Penitência e Eucaristia. Renovar, amiúde, o propósito de nunca mais pecar. (2) Ou a ocasião próxima pode ser afastada, e então, há obrigação imperiosa de removê-la. É condição "sine qua non" para obter a absolvição. A Igreja impõe esta regra, porque conhece o que diz a Sagrada Escritura: "Quem ama o perigo, há de cair no abismo" (Ecl. III, 24).
b) a vigilância é guarda dos sentidos, da imaginação e das afeições;
c) a humildade;
d) a mortificação;
e) o trabalho, são outros tantos meios naturais e auxiliares poderosos na luta pela pureza.

2º. Meios sobrenaturais. Com os meios naturais, é indispensável ainda, o emprego dos meios sobrenaturais. Os principais são:
a) Oração. Deus nada recusa a quem pede.
b) Confissão. Desvendar a chaga é curá-la.
c) Comunhão freqüente. A Eucaristia é o alimento da força.
d) Devoção a Maria Santíssima. Vendo perigo, a criancinha recolhe-se junto da mãe. Maria Santíssima é mãe de todos nós, e ela tanto estima a virtude de pureza, que protegerá seus devotos que lhe suplicam auxílios, que se recolhem pela prece, à sombra benéfica de sua égide maternal.

4. INVEJA

1º. Natureza. A inveja deriva-se da soberba. Consiste no regozijo pela desgraça que sucede ao próximo e no pesar pela boa sorte dele, como se a felicidade alheia perturbasse a nossa. Logo, a inveja tem duas caras: expandida e risonha perante o mal dos outros; amarrada e tristonha diante da prosperidade alheia.
O distintivo essencial da inveja é a falta de caridade. Portanto, não tem inveja:
1. quem se entristece porque vê que é feliz e passa bem uma pessoa que não o merece. Não é inveja, é "zelo desatinado" porque a repartição dos bens deste mundo é da conta exclusiva de Deus;
2. quem fica triste com a promoção de fulano, porque isto poderá causar transtornos; é "temor legítimo", se não ajuizado;
3. quem anda acabrunhado, porque outro ganhou o lugar que ele mesmo havia pleiteado por seus esforços; chama-se "brio, emulação".
Ciúme é uma face da inveja. Não se alegra com os reveses e dissabores alheios. Mas tem o receio exacerbado de perder o bem que possui, e cobiça violentamente o bem dos outros.

2º. Efeitos. Da inveja nascem a calúnia, a maledicência, a delação, as rivalidades, as discórdias, o ódio e até o homicídio.

3º. Malícia. A inveja ofende a caridade que devemos ao próximo. É tanto mais culpada quanto mais avultado fôr o dano que ela causar aos outros.

4º. Remédios.
a) primeiro meio para tratamento desta enfermidade moral é recordarmos que todos os homens tem igual natureza e igual destino. Não são irmãos em Cristo todos os católicos? E não são todos eles membros da mesma sociedade que é a Igreja?
b) segundo meio, é ponderarmos as conseqüências nefandas que formam o séquito da inveja.

 
5. A GULA.
 

1º. Natureza. Gula é o amor desordenado ao alimento. Quando se aplica de modo especial à bebida chama-se embriaguez, alcoolismo.

A. Considerada em geral, a gula manifesta-se de duas maneiras:
a) pelo excesso na quantidade. O guloso multiplica as refeições; come a torto e a direito; ou então come demais, ou muito depressa, avidamente;
b) por excessiva exigência na qualidade. Peca por gula o que procura iguarias finas, e requinta nos prazeres do paladar; e até, quem repisa, a toda hora, na conversa, esses tópicos.
B. Embriaguez é a forma mais torpe e repugnante da gula. Com efeito, quem cai neste vício até ficar bêbado, perde o uso da razão e resvala abaixo dos brutos.

C. Alcoolismo é a paixão dos excitantes, das bebidas fortes. O alcóolico não chega a embebedar-se; mas, em doses exageradas e múltiplas, ingurgita o temível veneno. Tornou-se hábito, necessidade fatal.
 
2º. Efeitos. A gula em geral provoca:
a) o abandono das obrigações religiosas;
b) a transgressão das leis do jejum e da abstinência;
O alcoolismo tem conseqüências ainda mais desastradas. Com efeito, o alcoolismo não é senão embriaguez no estado crônico:
a) no indivíduo viciado por este funestíssimo hábito, aparecem as doenças mais impiedosas (...) As faculdades intelectuais embotam-se gradualmente, e breve, a vítima acha-se como que bestificada. No ponto de vista moral destrói o pudor e os brios, deixando apenas a medrar os instintos da animalidade.
b) na família é fautor de anarquia. O alcóolico foge do lar; deixa no desamparo mulher e filhos. E se, porventura ainda trabalha, gasta com o vício tudo o que vai ganhando.
c) para a sociedade também o alcoolismo é um flagelo, um cancro. Nos países onde grassa, queima as veias de um povo inteiro, dessora e desfibra a raça mais profundamente do que a chacina das batalhas.
 
3º. Malícia.
O amor exagerado do comer e do beber não é, em si, pecado grave. Adquire, porém, este caráter, quando levado ao ponto de menosprezar e transgredir o preceito da penitência.
Com a embriaguez, o caso é outro. Quando acidental e involuntária, desculpa-se; mas se for propositada, é pecado mortal. Quanto às faltas cometidas pelo bêbado, ele é responsável no grau em que as previu: a culpabilidade não está no ato, está na causa.
Tanto mais culpado é o alcoolismo quanto mais lamentáveis são os estragos que produz.
 
4º. Remédios. Para sanar este defeito da gula são eficazes as seguinte receitas:
a) evitar tudo o que lisonjeia demais o paladar, como as iguarias saborosas e muito finas;
b) pensar que isto de comer e beber não é o fim da atividade humana. Existe o alimento para a vida, não a vida para o alimento.
c) os pais devem incutir no ânimo dos filhos o amor da temperança e sobretudo dar-lhes bons exemplos a respeito.
d) as donas de casa zelem por ter um lar confortável e atraente, que agrade às visitas, ao esposo e aos filhos, desviando-os da freqüentação de tabernas e botequins.

 
6. IRA
 

1º. Natureza. Ira é um movimento desordenado da alma que se revolta contra o que não lhe apraz. Muitas vezes, é o resultado do orgulho que se julga melindrado, e quer desforçar-se. Mas é também uma paixão proveniente da índole, e que a vontade custa a senhorear.
Nem sempre alcança, a ira, o mesmo grau de violência. Por isso distinguem-se:
a) a impaciência;
b) a raiva;
c) o arrebatamento, que se derrama em berros e desaforos;
d) o furor, que se traduz por insânias, acessos próximos da loucura;
e)a vingança, que é o desejo cultivado de prejudicar a quem nos desagradou.
Há certa cólera que não é pecado. Vem a ser, apenas, justa indignação, quando se manifesta dentro de limites razoáveis: na hora azada, contra quem a merece, e com intensidade prudente. Um pai de família se mostrará oportuna e eficazmente irritado com o comportamento mau do filho, e infligirá uma correção enérgica que produza frutos de emenda. Um superior de comunidade, no desempenho do seu cargo, castiga publicamente uma ofensa à regra. A cólera, então, não é vício, é virtude.
Na Sagrada Escritura, temos muitos fatos destes. Moisés, ao deparar com o bezerro de ouro, deixa-se arrebatar pelo furor da ira santa, e quebra as tábuas da Lei (Ex XXXII, 19). Deus, muitas vezes, ira-se contra os pecadores (Sl CV, 40). Nosso Senhor lança mão do chicote, e tange para fora, irado, os vendilhões do Templo (Mt XXI, 12). Zanga com os Fariseus, que andavam espiando, para ver se haveria de curar, em dia de Sábado, o enfermo com a mão ressequida (Mc III, 5). São cóleras santas que têm justificativa no fim almejado: debelar ou fustigar o mal, e emendar os pecadores.

2º. Efeitos. A ira gera as disputas, as quisílias, doestos e vitupérios, brados e invectivas, rancor, ódios, assassínios e demandas.

3º. Malícia. Quando a cólera provém da índole, do gênio, é culpa venial só, a não ser que se desmande em crises, e seja deliberada. Quando inclui o desejo desnorteado de vingança, ofende a justiça ou a caridade, e então é pecado grave.

4º. Remédios. Para amordaçar e refrear a cólera, é preciso:
a) atalhar logo o primeiro ímpeto;
b) lembrar-se do preceito do Senhor: "Amai vossos inimigos ... fazei o bem aos que vos odeiam" (MT V, 44);
c) meditar o exemplo do divino Mestre, Cordeiro manso e humilde de coração.

 
7. PREGUIÇA

1º. Natureza. Preguiça é o apego desmedido ao descanso que leva a omitir nossas obrigações, ou a descuidá-las. O espírito e o corpo do homem que trabalha necessitam de repouso. Mas, este não pode vir a ser regra geral, e com que o único fruto da existência.
Distinguem-se:
a) preguiça espiritual;
b) preguiça corporal.
Aquela é falta de ânimo, de coragem no cumprimento dos deveres religiosos, na oração. Esta é desleixo das nossas obrigações de estado.

2º. Efeitos. A preguiça faz ociosa a vida, e franqueia, a todas as tentações, os caminhos da alma. "A preguiça é a mãe de todos os vícios". A preguiça espiritual põe em perigo a salvação eterna, pois "cada um há de receber a própria remuneração, conforme o próprio trabalho" (I Cor III, 8).

3º. Malícia. É pecado grave, a preguiça, quando chega até o esquecimento de Deus e das nossas obrigações mais importantes.

4º. Remédios. Para extirpar a preguiça, reflita-se que o trabalho é lei universal imposta pelo Criador. Os ricos não são dispensados. Existe, para eles, o grande dever da caridade, que os manda trabalhar a fim de aliviar, mais eficazmente, a sorte dos pobres.

OS 15 MISTÉRIOS DO SANTO ROSÁRIO

OS 15 MISTÉRIOS DO SANTO ROSÁRIO

Para rezar o Rosário:

Inicia-se com o sinal da Cruz; ato de contrição (pedido de perdão a Deus), uma invocação ao Divino Espírito Santo (Vinde Espírito Santo... coloca-se as intenções por quem que é oferecido); reza-se o Creio...; 1 Pai Nosso 3 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai...; anuncia-se o Mistério e segue com 1 Pai Nosso e 10 Ave-Marias em cada, até completar os 15 Mistérios; termina com uma Salve Rainha.
No final de cada Mistério reza-se a Jaculatória ensinada por N.Senhora em Fátima, (Ó Meu Bom Jesus Perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.)
A reza de cada dez Ave-Marias está acompanhada pela meditação do mistério respectivo.
Mistérios Gozosos



Segundas e Quintas

Primeiro Mistério Gozoso: A Anunciação do Anjo Gabriel à Maria. (São Lucas 1:28)
Segundo Mistério Gozoso: A Visita de Maria à sua prima Isabel. (São Lucas 1:41,42)
Terceiro Mistério Gozoso: O Nascimento de Jesus (São Lucas 2:7)
Quarto Mistério Gozoso: A Apresentação do Menino Jesus no templo (São Lucas 2:22-23)
Quinto Mistério Gozoso: O Encontro de Jesus no templo (São Lucas 2:46)
Mistérios Dolorosos

Terças e Sextas

Primeiro Mistério Doloroso: A Oração de Jesus no Horto (São Lucas 22:43-44)
Segundo Mistério Doloroso: A Flagelação de Jesus Cristo (São João 19:1)
Terceiro Mistério Doloroso: A Coroação de Espinhos (São Mateus 27:28-29)
Quarto Mistério Doloroso: Jesus Cristo leva a Cruz (São João19:17)
Quinto Mistério Doloroso: A Crucificação e Morte de N.S.J.C. (São Lucas 23:46)


Mistérios Gloriosos

Quartas, Sábados, e Domingos

Primeiro Mistério Glorioso: A Ressurreição de N.S.J.C, (São Marcos 16:6)
Segundo Mistério Glorioso: A Ascensão de Jesus Cristo ao Céu. (São Marcos 16:19)
Terceiro Mistério Glorioso: A Vinda do Divino Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 2:4)
Quarto Mistério Glorioso: A Assunção da Virgem Maria (Judite 15:10-11)
Quinto Mistério Glorioso: A Coroação de Maria Santíssima (Apocalipse 12:1)